A cidade de Bruxelas, na Bélgica, foi o destino escolhido para sediar a última edição do Brazil Agri-Food Facts. O evento foi realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em parceria com a Missão do Brasil junto à União Europeia (UE), além de envolver também produtores rurais, pesquisadores e especialistas da indústria agrícola brasileira.
A iniciativa, que é promovida anualmente, levanta discussões sobre alimentação e agricultura sustentáveis, além de levar dados relevantes baseados em fatos sobre a produção agrícola do Brasil a outros agricultores ao redor do mundo.
A diretora executiva da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável (GTPS), Luiza Bruscato, foi convidada a representar o Grupo e contribuir com o debate, mostrando que o Brasil é a maior potência agroambiental do planeta. Na ocasião, ela dividiu seu painel com Andre Nassar, presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Além da importância de trazer visibilidade global ao tema, a presença do GTPS ao lado de outras instituições, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Abiove, reforça o posicionamento e o comprometimento do nosso setor em unir esforços diante das exigências da União Europeia para que possamos avançar nesta negociação garantindo a segurança alimentar dos países afetados pela nova diligência.
Segundo diretora do GTPS, a união dessas instituições demonstra o interesse do Brasil em participar ativamente nos processos de tomada de decisão das diligências, que podem causar impactos – positivos ou negativos – em toda a cadeia de produção agropecuária nacional e mesmo internacional.
Esse também foi um dos pontos levantados pelo Embaixador Brasileiro junto à UE, Pedro Miguel da Costa e Silva, que destacou os desafios que o produtor vai enfrentar para garantir o devido cumprimento dessas diligências.
"Precisamos reforçar a mensagem de que no Brasil já estamos produzindo e conservando, apresentando fatos e projetos práticos e ainda, mostrar que temos a capacidade de aumentar a produtividade de maneira eficiente, e, com isso, 1- ser mais rentável para o produtor (pilar social), 2- usando menos terra, menos insumos e emitindo menos (pilar ambiental) devido ao modelo de produção único do país”, finalizou Luiza.
A diligência deve ser assinada pelo parlamento europeu no próximo ano, enquanto isso, as conversas continuam em uma série de eventos que estão sendo promovidos pelas embaixadas dos países envolvidos, inclusive no próximo dia 30 de novembro, Luiza Bruscato também participa do Agritalks Irlanda, levando informações sobre emissões do setor.
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